E aí, sussa? Bom, entrando no clima das eleições, vou estrear uma
coluna nova aqui no blog, a Pessoalidade, onde irei dar minha opinião sobre
alguns assuntos. Provavelmente será quinzenal, e eu agradeceria se alguma santa
alma sugerisse um tema para eu escrever; claro que tenho muitos, mas conselho é
de graça, e de graça nem injeção na testa a gente recusa, como diria mamãe.
Então, amanhã é domingo. Mas
não um domingo qualquer; é dia das eleições municipais (prefeito e vereador).
Já fiz um pequeno post sobre política aqui, mas falei mais sobre a
influência religiosa no nosso voto e nossos governantes. Mas, enfim; amanhã
será um dia que muitos (a maioria, na verdade, eu acho) amaldiçoarão e alguns
agradecerão. Mas, querendo ou não, você vai exercer sua “cidadania”, a não que
possa justificar ou queira pagar uma multa.
E esse é o primeiro ponto.
Quem, diabos, acha que o Brasil é uma democracia levanta a mão. Bom, se é uma democracia,
porque ainda existem as urnas eletrônicas e porque somos obrigados a votar.
Sim, porque, recentes pesquisas na ciência política dizem que estabelecer o
voto facultativo não faria uma grande diferença. Quase 50% da população votaria
mesmo assim. Na verdade, acho que com o voto não-obrigatório as pessoas seriam mais
suscetíveis a participar da política. Quero dizer, já somos obrigados a votar
mesmo, porque ainda nos daríamos o trabalho de pesquisar cada candidato e suas
propostas?
Talvez, só talvez, o Brasil
ainda não esteja preparado para o voto facultativo. Ou não esteja mais; isso
deveria ter sido estabelecido desde o começo. Veja E.U.A; o voto não é
obrigatório e mesmo assim quase toda a população participa das eleições. Mas,
acho que isso depende; o eleitor tende a votar com consciência quando acha que
seu voto pode fazer a diferença.
E eu nem preciso falar das
urnas eletrônicas, não é? Quem vai me garantir que aquilo não é pré programado?
Muitos políticos já disseram que, sim, é. Só basta a nó saber em quem confiar.
E, mesmo assim, porque precisamos de uma máquina se temos milhões de
brasileiros com mãos e capacidade de somar votos; e muitos se voluntariariam a
isso, tenho certeza.
É, meus caros, não acreditem
na máxima do “pior que ta não fica”. Pior que ta fica, sim. E os únicos que
podem mudar isso somos nós. Passeatas, protestos? Sim, faremos; até que eles
nos escutem, nos atendam e vejam o valor do povo brasileiro. Mas a diferença
está no seu voto; ainda existem políticos sérios, de confiança, que estão ali
para representar você. Se não procurar, não vai achar mesmo. O maior protesto
que você pode fazer é votar em alguém que saiba a importância que você tem.
O Brasil já lutou muito por
isso que chamamos de democracia. Já foi muito pior e ainda poderia ser se não
fosse por milhões de corajosos que acabaram com isso. E as gerações de hoje
cospem na coragem deles só pra estufar o peito e dizer que odeia política. Se
alguém tem orgulho disso, não merece tudo o que as pessoas de décadas/séculos
atrás sofreram para trazer uma política um pouco melhor para nós.
Amanhã, vá e vote consciente.
Pense que você deve se lembrar de quem ganhou seu voto para poder cobrar todas
as promessas amareladas, se houverem. No fim, a política suja nem é culpa de
quem está lá na câmara, só marcando presença enquanto você trabalha feito um
camelo pra ganhar um salário mínimo. No fim, a culpa da prostituição, do
tráfico de drogas, da falta de segurança, da péssima educação e outros tantos
defeitos que encontramos na nossa sociedade hoje, no fim isso é tudo culpa
nossa, dessa sociedade imunda, em que cada ser humano só consegue pensar nos
próprios benefícios.
Comparada aos anos anteriores,
a sociedade brasileira está muito bem de vida. Concorda que isso é um sinal de
que nós podemos alguma coisa? Concorda que o poder pode ser nosso, se
quisermos? Pode ficar melhor; vai demorar, eu sei; a política ainda vai nos
decepcionar muito ainda, quem dirá que não? Mas se você pensar na importância
do seu voto e usar suas idéias como arma, isso já é um ótimo começo para nós.
E então, vai só marcar
presença amanhã ou vai ouvir a consciência? Vote limpo; vote consciente. Vote
de verdade.
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