Resenha: Abraham Lincoln-Caçador de Vampiros

Título: Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln - Vampire Hunter)
Autor: Seth Grahame-Smith
Páginas: 330
Sinopse: Indiana, 1818. A luz da lua cai através das florestas densas que cercam a cabana de apenas um quarto onde um Abraham Lincoln com apenas 9 anos se ajoelha ao lado do leito de morte de sua mãe. Só mais tarde o entristecido Abe descobriria que o ferimento fatal de sua mãe era, na verdade, culpa de um vampiro. Com o dom de suas legendária altura, força e habilidade com um machado, Abe sai em um caminho de vingança que irá levá-lo até a Casa Branca.

Este é o diário de Abraham Lincoln 

  
Acho que não tem muito o que falar sobre esse livro. Só que é FODA. Confesso que depois de todas as críticas não muito animadoras  sobre "Orgulho e Preconceito e Zumbis", uma adaptação que o Seth fez para o romance de Jane Austen, não estava nada animada pra ler o livro. Menos ainda quando vi a capa ridícula que fizeram para o filme. Mas, eu, como boa amante de vampiros, achei esse livro incrível. Bem, não tipo "wow" ou "caralho!", mas é foda.
  Então, conta a história do lendário presidente americano Abraham Lincoln, desde de sua infância em Indiana, até sua presidência e morte. Mas, com vampiros, é claro. A mãe de Abe morre enquanto ele tem apenas 9 anos e, mais tarde, ele descobre que isso na verdade foi obra de vampiros; um acordo que seu pai fez por conta de um dívida. Abraham então jura que irá aniquilar todos os vampiros dos Estados Unidos, e acaba se tornando o maior caçador de vampiros da história do país. 

Sua mãe era sua alma gêmea. Ela lhe dera amor e estímulo desde o dia em que ele nascera. Lera para ele todas aquelas noites, sempre segurando o livro com a mão esquerda e passando o dedo por seu cabelo escuro até que finalmente ele adormecesse em seu colo. O rosto dela foi o primeiro a saudá-lo quando ele veio ao mundo. Ele não havia chorado ao nascer. Simplesmente olhara para ela e sorrira. Ela era o amor e a luz. E ela tinha ido embora. Abe chorou por ela.

   Ele tem a ajuda de Henry, um vampiro que, ao contrário dos outros de sua espécie, resistiu ao tempo e negou o suicídio. Aliás, é Henry que entrega os dez cadernos que seriam o diário de Abe para Seth, sugerindo que ele escreva uma história sobre isso, se conseguisse.
   É sugerido que, na verdade, a guerra civil que assolou o país durante o mandato de Abe foi uma guerra dos vampiros e, justamente por isso, Lincoln teria se candidatado à presidência. O fato é que alguns vampiros se alimentavam do sangue de escravos, já que isso não acarretaria nenhuma punição. E Abe era completamente contra a escravidão. Então, norte e sul guerrearam sem nem saber a verdade por trás disso.

"Eis, cavalheiros... eis por que eles obtém sucesso.Essa crença - de que estamos a salvo do alcance das trevas - é uma ideia na qual os vampiros têm trabalhado incansavelmente para que atravesse os séculos. E eu lhes digo que é simplesmente a maior mentira já contada para a humanidade.

   O Seth é um bom escritor; simples, numa palavra. A maior parte do livro são partes do suposto diário de Abe. Os diálogos e coisas mais... sei lá... históricas (?) é que ficam fora disso. É um livro curto, e a leitura é rápida, bem leve mesmo.
   E, acho que é isso. Não tem mais o que falar sem soltar spoiler. E nem tem tanto spoiler; quero dizer, quem conhece mais ou menos a história do Lincoln já sabe. Mas, mesmo assim, se você gosta de vampiros e está cansado dessas modinhas ao estilo Crepúsculo, leia-o.